Perfil dos trabalhadores da...


Baixa escolaridade, grandes jornadas de trabalho e pouca remuneração.

Esse é o cenário encontrado pela maioria dos profissionais que trabalham nos bares e restaurantes da Via Gastronômica do bairro Coqueiros, em Florianópolis, uma das principais vias de lazer e entretenimento da parte continental da cidade.

O cenário foi identificado por meio de uma pesquisa realiza por professores e alunos do curso técnico em Cozinha do Campus do IFSC Florianópolis-Continente.

Segundo o professor Fernando Rocha, do Campus Florianópolis-Continente, o resultado encontrado na pesquisa evidencia a necessidade de qualificação na área da gastronomia em toda a Capital. 

“O cenário descrito se repete em diversos pontos da região, tornando-se uma característica do próprio setor de Alimentos e Bebidas”, destaca.

O resultado da pesquisa foi publicado na Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, por meio de artigo escrito pelos professores Fernando e Liz e pela aluna Adriana Assunção, que participou da coleta dos dados da pesquisa.

Clique aqui para acessar o artigo e conhecer melhor o perfil dos profissionais da Via Gastronômica de Coqueiros, em Florianópolis.

6 comentários:

  1. Ótima matéria - Parabéns.
    É bom lembrar que a falta de estímulo para os profissionais também ajuda. Ou será que os empresários estão interessados em pagar bem seus funcionários?

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  2. Cenário assustador porem não fiquei surpreso ja esperava esse resultado antes de ter visto a pesquisa.
    Gostei de ver apontado o salário como motivo, está na hora dos donos de Bares e restaurantes reconhecer que pagando bem um profissional a longo prazo estão poupando dinheiro. Exemplo: de que adianta contratar um copeiro sem experiencia que custa R$ 20 por dia e em un dia de trabalho nos congela um freezer de cervejas (5 caixas a um custo de R$ 80 por caixa - e quasi o salário do copeiro sem experiencia no mes).
    NÃO GOSTEI de ler que so 51% dos trabalhadores que desempenham funçoes na área nessa micor-região tem curso de MANUSEO DE ALIMENTOS curso gratuito ministrado pela vigilancia sanitaria e obrigatorio para quem quer trabalhar na área.
    Esses foram os pontos que mais me chamaram a atenção, agora seria bom que essa revista apresentasse a pesquisa aos donos de esses estabelecimentos para escutar a versão deles... eu ja sei as desculpas que vão dar....
    Obrigado

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  3. O cenário é realmente assustador...

    Me parece que uma coisa leva a outra, e o que acontece na prática, é um atendimento ruim para quem frequenta os belos lugares da região.

    Falta de "vontade" provocada pela falta de "estimulo", e a história se perpetua...

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  4. Bem, o positivo disto tudo, é ver que a iniciativa pública, por meio do IFSC Continente, está atenta a esta realidade, e tentando se adequar a ela.

    A lista de cursos gratuitos, e que não tem nenhum pré requisito de participação está aumentando, e com horários que se encaixam aos dos trabalhadores da região.

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  5. Cenário complicado mesmo para ambas as partes tanto para o funcionário como para dono ddo estabelecimento, porém acredito que a culpa seja compartilhada pelos dois lados tanto do funcionario que nao investe na sua própria carreira como do proprietario que nao valoriza seu estabelecimento, e aqui vou mais além...acrredito que o cliente tenha sua porção de culpa ao no axigir un serviço de qualidade pois enquanto não exista essa exigencia continuara estagnado

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  6. Belo ponto este que você levantou...

    É verdade mesmo, me parece que o principal problema é a "acomodação" geral.

    Muitas vezes os cursos oferecidos não tem público para que funcione, e a realidade mostra que existe a necessidade..

    sem o empurrão da exigencia dos clientes, os donos de estabelecimento não vão se mexer.

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