RAIO-X DO FLAIR BRASILEIRO

Olá pessoal. Hoje resolvi fazer uma breve pesquisa que me levasse a entender o quanto evoluído está o Flair nacional, e qual a perspectiva competitiva para o futuro. Percebi como esse tipo de pesquisa esbarra na falta de informação. Cenário que está sendo modificado com o surgimento de Blog's com esta temática. Iniciado com os pioneiros Mauricio Campos (MKG - NEWS) e Renan Leonardo Silva, o Taz (O Bar Virtual). Com as informações que consegui coletar, cheguei ao número de 38 competidores nacionais. Isso levando em consideração os estrangeiro radicados no Brasil. Obtive este número atravéz de resultados disponíveis na rede, nos campeonatos realizados no ultimo ano. Grande parte destes competidores estão em São Paulo, tendo ainda alguns representantes do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Curitiba, Brasília e Santa Catarina (ufa). Vou postar então o nome dos 38 guerreiros que apesar da falta de incentivo (que no Brasil não é exclusividade do Flair) demonstraram em campeonatos o resultado de seus treinamentos.
  • ADAM TAVARES
  • ALAN KONELL
  • ANDRÉ BUENO
  • ANDRÉ MESSIAS (FEDERAL)
  • ANDRÉ SEITI
  • CAIO SANTOS (PICA-PAU)
  • CRIS MAN
  • CRISTIAN LAMAS
  • DANIEL MOYA
  • DIEGO TAMASHIRO (JAPONES)
  • DIOGO VIRISSIS (FEIJÃO)
  • EDUARDO SALLES
  • ERBSON FEIJÃO
  • FABIAN MARTINEZ
  • GENÁRIO DE SOUZA (GELL)
  • HENRIQUE ABRÃO
  • INDIO
  • JOÃO CARLOS CARDOSO FERREIRA
  • JORGE (JORGINHO)
  • LEANDRO NAGATA
  • LUIS RIBEIRO
  • MICHELE ANGELIERI
  • NACIF SELEME
  • RAFAEL ANDRADE (BOB FLAIR)
  • RAFAEL BARRETO
  • RAFAEL DE OLIVEIRA ALMEIDA (JAMES)
  • RAPHAEL FARIAS
  • RENAN LEONARDO SILVA (TAZ)
  • RICKI MEDEIROS
  • RITA DE CÁSSIA
  • RODRIGO XOQUITO
  • SEGIO BEREGUEL
  • SYLAS ROCHA
  • THIAGO CAMPOS
  • TIAGO RAFAEL (FRED)
  • TONY SANTOS
  • WELLS VELASQUES
  • WILLIAM DIMI
Tá aí a lista que segue com a admiração deste humilde Blog. Pesso desculpas se faltou alguém, ou tem algum equívoco nos nomes listados. Creio ser um número razoável, e que mostra um potencial para a realização de novos campeonatos, ou reedição dos já realizados. Isto certamente incentivaria o aumento destes números. IFL, King Of Flair, Road Rouse, são exemplos de campeonatos regulares, que poderiam ser adaptados para a realidade Brasileira. É bastante utópico, mais já é uma linha de pensamento. Seria interessante também que a galéra se manifestasse em comentários com suas opiniões a respeito deste cenário, e medidas que poderiam ser adotadas para o crescimento da atividade no Brasil. Solta o verbo, comenta, discorda, concorda, critica, ironiza, enfim .... participa. Abraço a todos, e que o fim de semana seja de grandes realizações.

3 comentários:

  1. Bem, acredito que comparado a outros países o Brasil tem muito poucos nomes na lista do flair mundial.
    Isso se da, em minha humilde opinião, por um fator principal que seria a falta de valorização e pouco reconhecimento da parte do mercado de trabalho (casas noturnas e produtoras de eventos) no Brasil: um barman pode ter feito vários cursos, especializações, treinar horas de flair por semana e ganhar por noite de trabalho o mesmo que um "barman" sem nenhuma qualificação que está só fazendo um "bico".
    E, como o povo, em sua maioria é claro, prefere fazer o fácil do que o correto, visando unicamente o lucro, é dificil encontrar aqueles que se dedicam em prol de fazer um trabalho mais bonito, com a esperança que reconheçam seu esforço e que no futuro essa situação se inverta.
    É interessante reparar também, que nesses 38 nomes apenas dois são femininos. O preconceito intriseco na nossa cultura, e consequentemente intriseco nos nossos valores e principios, é uma barreira para que as mulheres se sintam a vontade para fazer um esporte ou uma atividade que se é colocada como "coisa de homem". As atividades de bar, assim como a pratica do flair, querendo ou não, ainda são fichadas dessa forma. O mesmo acontece no futebol, no box, e, invertendo os papéis, no balé, na ginastica artistica, e por aí vai.
    Muitas vezes a mulher que trabalha no bar fica ainda "estereotipada", sendo colocada ao inves de com uma conotação profissional, com uma conotação sexual.
    Então vamos nos despir de nossos preconceitos, deixar a preguiça de lado, e treinar pra poder oferecer aos clientes o melhor serviço possivel.
    Até.

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  2. A questão da criação de um circuito nacional de flair....com campeonatos em datas pré estabelecidas...com um ranking nacional...e incentivo da ABB para premios ao campeao e apoio para participação em um grande campeonato internacional por ex...esse é o caminho...

    Já temos alguns campeonatos por ai...ainda são poucos..mas como já deixaram claro....o apoio no Brasil é muito baixo...então quem já organizou, tentou organizar ou participou de uma competição....sabe o quão é difícil a realização de torneios....

    Aqui em MG a Open Bar Drinks tá na correria para proporcionar mais uma grande competição esse ano para os integrantes do planeta flair...não será fácil...mas estamos na correria! e em breve espero ter notícias para divulgar no Blog da Open!!! Espero, também notícias de outros campeonatos pelo Brasil!!!

    E parabens Jeferson por levantar essa bola! Bela discussão!!!

    Fiquem com flair!!! abraços!

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  3. Então galéra, valeu mesmo pela participação.

    Algo que o argentino Cristian Lamas sempre nos fala por aqui, é a barreira cultural que temos que transpor no Brasil.

    É fato que o público brasileiro, que seriam os clientes das casas noturnas e produtoras de eventos, além do público dos campeonatos, não está acostumada a beber coquetéis, e muito menos apreciar o Flair.

    Mas quem disse que seria fácil. Rs.

    O canal segue aberto, e sua contribuição é importante. Solta o verbo raça!

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