ROAD HOUSE

Então galéra...

hoje me inspirei a pesquisar e postar por aqui a história e tudo o mais de Campeonato Mundial que ocorre em Londres, o tradicional Road House.


UM POUCO DE HISTÓRIA

A história do Road House se inicia em 1999, quando os bartenders deste já tradicional Night Club londrino resolveram fazer uma competição. Neste ano eles conseguiram juntar apenas alguns bartenders da região, e pagaram a humilde bagatela de 200,00 libras para o vencedor.

Mas tudo isso serviu para que o impulso inicial fosse dado. Nem mesmo eles poderiam imaginar o que viria a ser o grande Campeonato Mundial, tão respeitado e cobiçado por profissionais do mundo todo.

Já no ano 2000, após muito esforço dos organizadores, O campeonato foi ganhando proporções. Vieram competidores de toda a Europa, e o prêmio pago ao 1º colocado, o Inglês Steve "Nitro" Smith, foi de 5.000,00 libras.

Daí por diante a coisa ficou grande. Foram organizadas competições classificatórias ao redor do mundo. Estas classificatorias foram feitas ao longo do ano, na Europa, Estados Unidos e Austrália. E o campeonato também teve o reconhecimento da FBA.

Em 2001, nesta nova configuração, o campeonato contou com a participação de bartenders que se já não eram, viriam a ser grandes lendas do flair mundial, como: Christian Delpech, MIG, Christian Oldan. Neste ano Christian Delpesh ganhou seu primeiro título, e iniciou assim a escrever seu nome na história deste campeonato.

Em 2002, já foi muito grande a procura pelas etapas classificatórias. Que além de Londres, ocorreram nos Estrados Unidos, Australia e Korea do Sul. Ao todo, mais de 40 competidores disputaram o campeonato que apresentou Nicolas St. Jones como vencedor, com MIG em segundo e Christian Delpech em terceiro.

Em 2003, o campeonato já estava consagrado dentro do circuito mundial. Participaram grandes nomes como Tim "Flippy" Morris, Christian Oldan, MIG, Simone Gordini, Nicolas St. Jones, e então jovens talentos como Rodrigo Delpech e Tom Dyer.
Christian Delpech ficou em primeiro seguido de Nicolas St. Jones e Rodrigo Delpech (já apresentando suas garras) em 3º. Este foi o primeiro ano em que a premiação para o primeiro colocado foi de 10.000,00 libras.

Vamos quebrar um pouco a história e nos deliciar com o vídeo do campeão de 2003:




Em 2004, outros nomes se juntaram aos já tradicionais participantes do campeonato, como Nicolas Antiviero, Adriano Marcellino, Benham Gerami e Veche Manoukin. Quanto aos vencedores, os três primeiros colocados foram os mesmos do ano anterior, Christian, Nicolas e Rodrigo respectivamente.

O ano de 2005 foi muito especial para o Flair brasileiro. Os irmãos Delpech além de Nicolas St. Jones estiveram fora da disputa. E quem sagrou-se campeão foi Diego Dillon.

O bartender Paulista pôs a mochila nas costas, se "jogou" até Londres para a etapa eliminatória, onde classificou-se em 1º lugar. Voltou na tradicional final de novembro, e conquistou o título vencendo feras como Adriano Marcellino, Vladmyr Buryanov, Tom Dyer, Marco Canova, Matias Supan e Rodrigo Cao.

Dá uma olhada no que fez o brasuca em Londres.



Em 2006, Rodrigo Delpech iniciou sua trajetória de títulos no Road House. Ele ficou em primeiro lugar seguido de Adriano Marcelino e Christian Delpech. Num ano de total supremacia do flair argentino.

Rodrigo venceria também o campeonato em 2007, tendo Tom Dyer e Rafa Arce como segundo e terceiro colocados.  

2008 foi a vez de Tom Dyer. Depois de anos um bartender inglês viria a ser campeão novamente. Tom, que sempre foi uma bandeira da competição, ficou na frente de Danilo Oribe e Christian Delpech.

Já em 2009, o polonês Tomek Malek venceu pela primeira vez. Danilo Oribe e Marek Posluszny ficaram em segundo e ternceiro lugar. O destaque para o Flair brasileiro foi a participação de Daniel Matera Moya na final. Desde Diego Dillon que isto não ocorria. O brasuca ficou com um honroso 14º lugar.

PARA ENTENDER A DISPUTA

Todo último domingo do mês, a partir de janeiro, o Road House abre para uma etapa classificatória da grande final de novembro.

Existem classificatórias mundiais, onde os 2 primeiros colocados se garantem na disputa de novembro (a eliminatória de outubro classifica os três primeiros). E classificatórias somente para bartenders ingleses, onde estes vão somando pontos para a chamada liga inglesa.Tendo também uma final da liga inglesa em agosto. 
Existem premiações para os três primeiros de cada etapa, que varia de 1.200,00 a 150,00 libras. Na grande final de novembro, o 1º ganha 10.000,00, o 2º 3.000,00, o 3º 1.000,00, o 4º 750,00 e o 5º 500,00 libras. 

FORMAS DE DISPUTA

Em cada etapa, o competidor tem 5 minutos para apresentar dois coquetéis. Em novembro, a competição ocorre em dois dias. No sábado, cada competidor tem três minutos para fazer dois coquetéis com working flair. Já no domingo, os finalistas fazem a apresentação de 5 minutos. A soma das duas pontuações classificam os 6 primeiros para a grande final. No domingo mesmo, os 6 "vencedores" fazem uma apresentação de 8 minutos.

FIQUE LIGADO

Este ano já tivemos etapas inglesas em janeiro e março, e em fevereiro a primeira etapa mundial. 
Já estão classificados para a grande final de novembro Marco Canova e Tom Dyer, primeiro e segundo da etapa de fevereiro respectivamente. 
Vale a pena conferir o site www.roadhouseflair.com, que infelizmente é todo em inglês, mais vai sendo atualizado com resultados fotos e vídeos das disputas. 
Por hora é isso, abraço a todos, e vamos torcer para Daniel Moya que deve voltar a Londres este ano representando o flair tupiniquim.

4 comentários:

  1. Então estamos indo para a 12ª edição do road house, pelo menos temos um brasileiro pra representar lá né.
    Hehe...
    Obrigada pelo esforço aí pra repassar as informações.
    Até!

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  2. muito bom jeferson!!! mastigou tudinho pra galera que já ouviu falar no "tal" campeonato mundial...e não sabia nada sobre ele...

    tomare que este ano nossos flair bartenders batam de frente com os gringos neh!!!

    parabens ai!

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  3. Isso aí, legal que agradou.

    Estamos na torcida, é complicado pois a participação depende mesmo da iniciativa do competidor, que certamente tem que arcar com as despesas, além de horas de milhagens de treinos para ir competir.

    Vamos torcer para que mais e mais guerreiros brasileiros possa empolgar-se na aventura.

    E mais ainda para que a iniciativa privada possa investir e patrocinar estes possíveis guerreiros.

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  4. Poisé... relendo a postagem hoje...

    Infelizmente este fim de semana não teremos representantes Brasileiros.

    Ano que vem tem mais!!!

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