PERSPECTIVA DO FLAIR PARA UM LEIGO

Então rapaziada...

ontem quando estava fazendo as pesquisas sobre o Road House, achei um arquivo no "BLOG DO NOBLAT", que escreve para a Globo.com uma carta de outra blogueira que vive em Londres, e sintetiza bem a forma de ver o Flair por pessoas que são leigas no assunto.

Isso expressa o quão interessante e encantador é esta atividade: Vou tomar a liberdade de colar aqui o que diz a moça:
"""" A casa londrina do flair O ano era 1987. Tom Cruise, jovem ator, começava a treinar a arte de misturar bebidas para o papel que o consagraria como galã de Hollywood. John J.B. Bandy era o seu professor, e o filme, Cocktail, entraria para a história como o marco do nascimento do flair.  

Mais de vinte anos depois, em Londres, minha amiga Jacqueline (nossa hóspede) chega em casa às seis da manhã depois de uma noitada daquelas. Sem demonstrar nenhum cansaço e com uma energia de dar inveja, me diz: — Você tem de conhecer o lugar mais cool de Londres.

Não acredito que nunca tenha ido ao Roadhouse! A verdade é que tenho um pouco de preguiça de sair à noite; e quando saio, escolho programas mais tranqüilos, como um bom teatro, um cineminha, um musical. Mas nada como uma amiga para nos abrir os olhos. Foi tanta propaganda desse tal de Roadhouse, que resolvi dar um pulo lá para conferir.  

É preciso dizer que o Roadie (como é conhecido por aqui) pouco tem a ver com o Roadhouse que conhecemos no Brasil. Apesar de também servir comida e ter uma decoracão bem americana, o lugar está mais para uma boate do que para um restaurante. Quem vive aqui sabe: é um dos mais famosos pontos de encontro dos londoners.  

Para atingir esse status, ainda mais em uma cidade como Londres, uma boate tem de oferecer algo muito diferente, único, de outstanding quality. Se cair na mesmice, não dura nem até o sábado seguinte. E o que o Roadhouse oferece de diferente é a maior competição de flair do mundo.  

O flair pode ser definido como um conjunto de malabarismos praticados por aqueles que servem bebidas, os bartenders. O objetivo é entreter a clientela com toda a parafernalha que faz parte do mundo dos coquetéis, das garrafas em si aos shakers.  

Conhecido como a casa londrina do flair, o Roadhouse abriga hoje alguns dos melhores flair bartenders do mundo. A história do concurso data de 1999, quando os bartenders que trabalhavam no local começaram a fazer brincadeiras com garrafas a fim de mostrar uns aos outros as habilidades que tinham. Com o tempo, outros profissionais da área foram aparecendo, juntando-se ao grupo.
 
Da pequena competicão, que tinha como prêmio 200 libras para o mais talentoso bartender, o Roadouse Flair Competition se tornou referência no ramo. Domingo é dia de concurso; e com a casa lotada bartenders travam uma batalha pelo singelo prêmio de 10 mil libras.  

Quem entende do negócio diz que um bom flair bartender não é aquele que apenas joga garrafas para o alto. Ele tem de apresentar habilidade, é lógico, mas também carisma, diversão e um delicioso coquetel como produto final do show.

  Tudo isso para dar mais diversão e charme às noites londrinas de gente como nós, agora clientes fiéis do Roadhouse. Depois de conhecer a casa do flair, um coquetel nunca mais será apenas uma bebida… """"

Mariana Caminha é formada em Letras pela UnB e em jornalismo pelo UniCEUB. Fez mestrado em Televisão na Nottingham Trent University, Inglaterra. Casada, mora em Londres, de onde passa a escrever para o Blog do Noblat sempre às segundas-feiras. Publicou, em 2007, o livro Mari na Inglaterra - Como estudar na ilha...e se divertir.

Então galéra, lendo isso, dá pra sentir o quanto dá pra explorar a atividade no Brasil. Aqui em Florianópolis é bem pouco divulgado e utilizado o Flair como ferramente de trabalho, e venda de coquetéis. Cabe sim a cada um de nós, treinar, e torcer por maiores oportunidades de demonstrar a atividade.

Abraço a todos, e até a próxima.

3 comentários:

  1. grande garoto!!! prarabens, é isso ai abraço.

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  2. ótima matéria

    vou colocar no meu blog

    continue assim - abraços

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  3. Poxa, que honra...
    Uma referência do flair brasileiro.

    Grande abraço Mauricio.

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