E POR FALAR EM VINHOS



O governo estadual reconheceu os vales da uva Goethe em Urussanga, no Sul do Estado, como território único em Santa Catarina. 

Em um mercado global e competitivo como a viticultura, os chamados selos de indicação de procedência são um ótimo instrumento de marketing. Sua função é garantir o consumidor os padrões mínimos de qualidade de determinado produto, de acordo com as características geográficas e culturais de determinada região.

Para o presidente da Associação ProGoethe, Renato Damian, a conquista turbinará o turismo local e facilitará o acesso a investimentos do governo do Estado. 

Novo Patamar



A produção vitivinicultora Goethe coloca Urussanga em um novo patamar na produção de vinhos, porque não há volume significativo de produção, mas um diferencial na qualidade dos produtos espumante, vinhos e frizantes.

A vice-presidente da associação, Giselda Mazon, explica que desde a chegada dos imigrantes do Norte da Itália a Urussanga, em meados de 1878, se cultiva essa "uva branca" na região.

Hoje a cidade conta com um projeto enoturístico, com base na sustentabilidade. Em 2005 criou-se a Associação ProGoethe, que reúne 25 produtores e sete vinícolas associadas, em um vale da uva com cerca de 46 mil hectares.


Como são as certificações de origem


A Lei da Propriedade Industrial prevê dois tipos de selo: indicação de procedência e denominação de origem.

Indicação de procedência: é uma versão mais simplificada das certificações. Mostra apenas a origem geográfica do produto.

Para conquistar este selo, basta que a maior parte da matéria-prima seja extraída na região em questão. Exemplo: vinhos da serra gaúcha.

Denominação de origem: versão mais sofisticada das certificações, determina a região de origem de 100% da matéria-prima e as características e a qualidade da produção.

Não existe nenhum produto ou serviço com esse selo no Brasil. Exemplo: vinho do Porto

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